quinta-feira, 8 de março de 2012

Um lindo sonho!

Este é um dos sonhos feito filme que eu geralmente tenho. Venho escrevendo todos sonhos dos quais não quero esquecer. Este foi um dos mais bonitos e reais. Realmente uma história de livros de romance. Para tentar acompanhar o cenário desse sonho é preciso pensar em um cenário medieval, literalmente. Roupas, móveis, inclusive um castelo (onde começa o sonho)... Pois se passa na época medieval. A personagem principal (no sonho eu mesma) é uma princesa.
Um sonho épico
Quando entrei em meu quarto, nada enxerguei. Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas que brotavam como uma cachoeira.
Eu não queria nada daquilo. Aquele lugar, todas aquelas relíquias e luxo. Eu queria apenas ser normal. Não queria aquelas pessoas vivendo comigo, não queria obedecer a horários e limites de adultos. Vinha sendo adulta desde minha infância. Nada, muito menos um palácio enorme, iria me fazer feliz naquelas circunstâncias.
Eu mergulhei em minha enorme cama. O único lugar ali onde eu me sentia segura e confortável. E mesmo assim, não era onde eu queria estar. Algo cintilou, enchendo a enorme e luxuosa suíte de luz. Era uma luz lilás, que eu conhecia tão bem.
Levantei-me e fui até a pilastra central de meu quarto. Era feita de uma pedra preciosa da qual eu não sabia o nome, nem origem. Base grossa, oval, conforme subia ao teto, afinava. Era tão roxa, que parecia preta. A luz irradiava de dentro dela. Indicando o caminho para o lugar que eu pertencia, não só naquele momento, mas em todos. Guiando-me para a alegria da minha vida. Para o único lugar em que eu nunca choraria.
Acariciei sua superfície, e algo lá dentro, como água cristalina, brilhou ainda com mais intensidade. Aquela luz tomou conta de mim e de todo o aposento. Sorri, percebendo que apenas o fato de tocá-la fazia com que as lágrimas parassem de rolar. Respirei fundo o ar de campo aberto, da campina dos meus sonhos, da maresia e da grama. Na colina à frente do mar. Eu ansiava por isso. Ansiava por meu destino.
Abri os olhos, olhei para o sol se pondo no horizonte do oceano enquanto o vento bagunçava meus cabelos. Ele também estava observando o esplêndido espetáculo. Quando sorri, como se pudesse ouvir o ruído dos meus lábios se separando, ele se virou, sorrindo também. Era o sorriso que me fazia lembrar de todas as coisas boas e esquecer de todo o resto. Era o sorriso que eu amava, no rosto do homem que eu amava.
- Camélia! – Ele sussurrou meu nome.
Corri. O mais rápido que pude, para os braços dele. Para ele. Seus braços fecharam-se em torno do meu corpo, em um eterno abraço que tirou-me do chão. A brisa marítima era forte ali em cima. Ele capturou meus olhos nos seus, pelo que podia ser a eternidade. Colocou uma das mechas de meu cabelo, que esvoaçavam ao vento, atrás de minha orelha e acariciou minha bochecha. Puxou-me ainda mais para seu encontro. Então seus lábios tocaram os meus. Eu estava novamente ao lugar onde eu pertencia. Estava em casa.
(Entre estes acontecimentos há outros fatos dos quais não consigo lembrar) ... Eu tinha que fazê-lo entender que ele era e sempre seria o único homem em minha vida. O meu único amor. Ulisses nunca seria esse homem. Então eu reli a mensagem no cristal uma última vez.
“Caros Sr. Alec e Sr. Ulisses,
Há tempo que deveria ter esclarecido todo e qualquer resquício de dúvidas a respeito de minhas escolhas amorosas (apesar ter certeza de que tal já teria sido constantemente afirmada).
No plano terrestre e atrevo-me a afirmar, no plano das almas não viventes tão pouco, a não ser a Deus meu pai, exista homem a quem meus sentimentos e alma pertençam a não ser ao homem de minha eternidade. Sim, refiro-me a eternidade no seu mais puro significado. Nesta vida, durante a morte e durante todas as outras vidas.
Meu coração é de um só. E mesmo se este rejeitar-me, durante tantas outras vidas, continuarei a confiá-lo meu coração. Meu amor é inexorável. E ele pertence à razão de meu viver. A pérola mais preciosa. Sem sombra de dúvidas, o cavalheiro a quem me refiro reconhece que és ele este homem. Mas, depois de tantos tropeços e erros de minha ingênua pessoa, estás a duvidar de meus sentimentos.
Sempre houve e sempre haverá apenas um homem em meu coração. Apenas um que tenha a chave para meus segredos. Apenas um que seja dono de minha alma. E seu nome é o nome mais nobre e lindo que meus lábios já ousaram pronunciar.
Alec.
Assim declaro.”
Enviei a mensagem o mais rápido que pude depois de relê-la. Agora, as outras únicas pessoas que tinham e que conheciam os segredos deste cristal, estavam lendo a mais pura e verdadeira confissão de meu coração. Um era o homem de minha vida, e o outro um erro.
Obs: A carta não era beeem assim, mas também minha memória de sonhos, quando acordo não é tão boa.

2 comentários:

  1. AI, imagina se a memória de sonhos fosse boa, isso seria um livro inteiro e não um texto. ahaha Pra que tata criatividade dormindo, menina? haha AMEI!
    Beijos

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  2. OAUSHOAUSHAUHS Pois é Vic... Muitoo obrigado! Vai saber, sou uma anomalia... A minha mente trabalha melhor dormindo!! ;)

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