quarta-feira, 14 de maio de 2014

Tormenta.

Ela olhava pela janela
E via o mundo.
Ansiava por tê-lo na palma da mão.
Esperava por tempos de calmaria,

Neste mar revolto.

Inominável.

Não soube que nome dar a esse textinho/poema/o que quer que seja... Nenhum dos que pensei pareceu correto.
Acho que talvez deva ficar assim, sem nome, sem explicação.
Exatamente como o sentimento de que trata...


Eu quero aquele amor.
Aquele amor briguento,
Ciumento, provocativo,
Mas aquele amor.
Aquele amor clichê, cheio de cartas correspondidas,
De brincadeiras bobas, de piqueniques,
Banhos de chuva.
Eu quero aquele amor que não consegue ficar longe,
Que precisa da voz.
Todos os dias.
Aquele amor louco, irrefreável,
Arrebatador.
Aquele que briga e em seguida se derrete em beijos,
Em declarações de amor eterno.
Aquele companheiro,
Que jura ir onde quer que você for.
Eu quero aquele amor que cruzaria céus e mares
Só para ver mais uma vez a face de quem pertence.
Aquele que diz o que tem que ser dito,
Sem rodeios.
Mas que também sabe escutar.
Eu quero aquele amor irritante,
Irrita de propósito,
Apenas por prazer.
Aquele que faz chorar, para em seguida
Fazer rir.
Vice-Versa.
Ah! Aquele amor inesquecível,
Cheio de altos e baixos,
Provocando ondas de frio na barriga.
Eu quero aquele amor...
Aquele feito só para mim!
Uma vez que toma conta
Jamais tem fim.

sábado, 8 de março de 2014

Ideias criativas.


O único problema é levar isso para todo o lado... : /

Gruda!

Queria ser lembrada,
Queria ser 24h do seu dia.
E eu me pego pensando,
Será que sente o que eu sinto?
Fica aquela saudade?
Queria saber se sente aquela vontade repentina
De me ver?
Eu iria até você.
Queria ser como o amanhecer,
Ver seu rosto encher de luz,
Olhando para mim.
Palavras bobas,
Mas que preenchem minha alma
Com felicidade.
Sou do amor bobo.
O amor doce,
Amor grude.

Queria grudar em você!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Kriptonita

É como um labirinto,
Um infinito.
Palavras como lâmina afiada.
Remexendo aquela ferida,
Ainda não cicatrizada.
Dor lancinante direto nas veias.
Agonia, desespero, incapacidade...
Todos os sentimentos jorram como água.
Tento falar, explicar.
Mas minha boca está seca e a garganta dói.
Falo,
Ou tento falar.
O que ninguém,
A não ser aquele ser estranho que habita em mim,
Vai entender
É que toda a noite,
Quando a luz se apaga
E me encontro com minha solidão.
Há um vazio.
Um vazio que me consome.
Que arde feito fogo.
Que queima, deixando feridas.
Talvez um dia cicatrizem...
Talvez nunca.
Eterno fracasso.
Covardia!
Talvez um dia,
Eu encontre aquela parte minúscula do meu ser
Que não me deixa ser.
Ser quem eu sempre sonhei.
E que as cicatrizes, sejam apenas parte da história de como eu me tornei

Quem sou!?