segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Kriptonita

É como um labirinto,
Um infinito.
Palavras como lâmina afiada.
Remexendo aquela ferida,
Ainda não cicatrizada.
Dor lancinante direto nas veias.
Agonia, desespero, incapacidade...
Todos os sentimentos jorram como água.
Tento falar, explicar.
Mas minha boca está seca e a garganta dói.
Falo,
Ou tento falar.
O que ninguém,
A não ser aquele ser estranho que habita em mim,
Vai entender
É que toda a noite,
Quando a luz se apaga
E me encontro com minha solidão.
Há um vazio.
Um vazio que me consome.
Que arde feito fogo.
Que queima, deixando feridas.
Talvez um dia cicatrizem...
Talvez nunca.
Eterno fracasso.
Covardia!
Talvez um dia,
Eu encontre aquela parte minúscula do meu ser
Que não me deixa ser.
Ser quem eu sempre sonhei.
E que as cicatrizes, sejam apenas parte da história de como eu me tornei

Quem sou!?

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