sábado, 3 de março de 2012

Degustação!

Não consegui me conter! Para quem se interessa, aí vai um outro pedacinho do meu livro! Ainda falta para que eu acabe ele e minhas idéias andam meio fujonas... Mas devagarinho eu termino ele. Ainda tenho que rever muitos erros e reescrever muitas partes! Mas um dia ele fica pronto!

Lucas me pôs com muito cuidado no espaçoso sofá marrom no canto da sala.

- Nós nos esbarramos, sem querer... Acho que ela torceu o tornozelo com muita força. - Ele falava tão sério. Foi difícil não rir da situação em que estávamos.

- Vejamos o que tenho para tratar deste tornozelo. – Ela pegou um banquinho e o botou ao meu lado, para que eu colocasse minha perna em cima dele.

Ela nem me examinou. Foi até o armário de madeira envelhecida, no canto oposto da sala e abriu uma de suas portas desbotadas, revirando-a de ponta a cabeça.

Coloquei minha perna, no banco que ela havia me oferecido enquanto esperava pela solução que ela acharia.

Lucas arrastou uma cadeira para frente do sofá onde eu estava esparramada, colocando-se de frente para mim. Ele sorria.

Percebi que de repente ele ficou inquieto. Seus olhos arregalaram-se. Ele estava me encarando. Seu olhar se voltou para minha perna – que estava em cima do banco e depois para meu rosto. Ele esperava que eu percebesse alguma coisa. Sua expressão ia da angústia para algo urgente.

- O que? – Sussurrei. Eu realmente esperava que ele fosse bom em ler lábios.

Ele apontou para minha perna em cima do banco. Espiando com o canto dos olhos a senhora que ainda vasculhava o armário.

Observei minha perna, aparentemente não havia nada de errado com ela. O que diabos ele queria me dizer?

- ãhn? – Sussurrei confusa, usando minhas mãos para tornar minha falta de compreensão mais perceptível.

Ele riu baixinho.

- É a outra perna... – Seus lábios moveram-se lentamente para que eu pudesse compreender.

A outra perna. Como assim a outra... Olhei para minha perna em cima do banco e de repente entendi tudo. Com o movimento mais rápido que pude fazer, troquei a perna em cima do banco, pela certa. Desta vez tentando me controlar para não rir.

- hummm! Acho que encontrei algo. – Murmurou a senhora vindo em minha direção.

Ela lia algo em uma bisnaga de pomada.

- Acho que isso vai ajudar. – concluiu ela.

Rapidamente, olhei para Lucas. Ele olhava o sol, pela janela aberta. O sol refletia em seu rosto e nos olhos azuis.

Um comentário:

  1. Dona Bruna, assim é maldade,hein?! hahahaha Quero a integra looogo!
    Beijos amoreca

    ResponderExcluir