quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fantasia e cotidiano

O cotidiano do cidadão do mundo atual pode e é, na maioria das vezes entediante. Já é pré-estabelecida uma rotina que raramente é quebrada. Há uma certa segurança na rotina, que faz pensar que seguindo-a a probabilidade de algo dar errado é mínima. Mas a rotina pode se tornar, assim, entediante, quando repetimos algo inúmeras vezes, acabamos consciente ou inconscientemente enjoando disto.
A rotina de uma pessoa que estuda, por exemplo, é muito cheia e corrida, se resume basicamente em, acordar cedo, tomar café, pegar ônibus, ir para a escola, estudar, chegar em casa, almoçar, etc, muitas das vezes. E essa rotina é quebrada em poucas ocasiões assim como sugere a música, Rotina de estudante, The Classmate:" Rotina de um estudante. Que nunca pode Parar. Rotina de um estudante. levanta cedo pra estudar"
. Isto gera um tédio. Quando por exemplo é visto um filme de que não se gosta repetidas vezes, lê-se um livro obrigatóriamente, etc, assim também é com quando se faz outras coisas repetidas vezes. Torna-se extremamente cansativo, entediante. O cérebro começa a buscar uma solução para tal situação.
Assim, as pessoas buscam uma fuga deste cotidiano, que pode ser encontrada na fantasia como, por exemplo, ler um livro, ver um filme, cantar uma música, ouvir música. Tudo isso, faz com que o cérebro se concentre em criar um cenário, rostos e vozes e um novo mundo dentro da mente, tirando assim, a concentração dos fatos do presente. As pessoas sentem a necessidade de fugir dessa rotina pré-estabelecida, que cansa tanto. E a fantasia nessas horas é a melhor amiga e a solução mais rápida e acessível para o cidadão.
Estão fantasia e tédio, então, extremamente ligados e presentes na vivência do cotidiano de cada pessoa, mesmo que se manifestem em horas e de jeitos diferentes, já que um é a solução para outro e o indivíduo vive na presença constante dos dois.

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