sexta-feira, 29 de julho de 2011

Máquina de chuva da Amazônia

A máquina de chuva da Amazônia, produz, além de para sua parte sul, uma quantidade de chuva que também é de grande importância para outros lugares do país, como Mato Grosso e São Paulo, e também para a parte norte da Argentina. Sendo assim, se este ciclo hidrológico for danificado de alguma maneira, isso interfirá diretamente em boa parte da chuva que cai sobre diversos estados dentro do país e fora dele.
Uma das soluções plausíveis e talvez a mais eficaz é a que atinge diretamente o bolso dos que promovem o desmatamento. Essa idéia seria a de aumentar a fiscalização e ainda aplicar pesadas multas aos que promovem estes desmatamentos não-autorizados. Infelizmente esta é uma verdade dos dias de hoje. Se não há um punimento, a ação não termina. Quando as pessoas não tem algo que as impedem de fazer algo, mesmo não sendo o certo, elas continuam fazendo. Certamente nem todos respeitariam esta iniciativa, mas certamente ela é que mais surtiria algum efeito, levando em consideração que certas pessoas não levariam em consideração iniciativa nenhuma. Segundo um texto postado no blog OykosMiguel em 23 de agosto de 2007, por Miguel Antônio Brandt Cruz: "Em tese, a receita para zerar o desmatamento ilegal na Amazônia é trivial. Basta aumentar em 28 vezes a eficiência de arrecadação de multas emitidas pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que hoje é de 2,5%", e ainda acrescenta: "Para aumentar a eficiência de arrecadação basta melhorar o departamento jurídico. Muitas das multas hoje não são recebidas porque não se consegue acompanhar adequadamente esses processos, que são muitos".
Para que a máquina de chuva da Amazônia possa continuar funcionando, é preciso que haja iniciativas e leis que realmente punam os responsáveis pelo desmatamento. Só assim teremos uma caída aceitável no número e tamanho do desmatamento neste local.

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