Entende-se, à princípio, que os monstros vivem em uma ilha isolada. Max foge de casa, pega um barco e sai navegando mar adentro, até chegar em uma ilha, habitada apenas por monstros e bichos bem maiores que o comum. Mas todo o filme, do começo ao fim, tem um significado por trás da história mais evidente. Podemos perceber analogias, no início do filme, com o que viria a acontecer ao desenrolar da história.
Prestando bastante atenção nas personalidades das personagens humanas e depois das personagens monstros, fica bem claro que cada um dos montros que relacionam-se com Max, representam uma, ou mais, personagens humanas, próximas ou não a ele. Inclusive ele mesmo, está representado no monstro Carol.
Em todas as analogias do filme, uma delas é que podemos concluir que, onde realmente vivem os montros, é na cabeça de Max. Ele criou todo um cenário, para poder compreender melhor as pessoas relacionadas a ele. Incluindo um espelho dele mesmo, no monstro Carol, na tentativa de ver seus defeitos e qualidades, e onde deveria mudar. Espelhou sua mãe, sua irmã, seu pai, algumas outras pessoas, e até mesmo seus ursinhos de pelúcia em cada monstro, o que pode ser notado nas personalidades de cada montro relacionado a sua personagem humana.
Também podemos concluir que tudo foi passado na cabeça de Max, quando ele pega o barco para navegar. Ele sai à noite e quando retorna de viagem é noite ainda. Podemos analisar também, a probabilidade de que, se ele tivesse ido navegar, e parado em uma ilha tão distante, não saberia como voltar para casa, e não pararia exatamente no mesmo lugar de onde havia saido, como aconteceu no filme. E sua mãe não estaria em casa. Provavelmente estaria procurando por ele, ou teria chamado a polícia para procurá-lo, se realmente tivesse ficado por tanto tempo fora de casa. Os mosntros, realmente vivem, na cabeça de Max.
Estive aqui...
ResponderExcluir